sábado, 3 de outubro de 2015
sábado, 29 de agosto de 2015
Sobre a CE-277
A CE-277 é uma rodovia brasileira
do estado do Ceará. Esta rodovia vai de Parambu a Acopiara. O trecho que liga a
cidade de Parambu a BR-020 se chama Cícero Ferreira Filho, sendo que ele
morreu em acidente de trânsito e era amigo de lideranças políticas locais. A mesma foi asfaltada, depois de esforços de políticos locais, deputados e do governador do estado, para tornar melhor o acesso a cidade, de quem vinha do Piauí
ou de Fortaleza, ou dos parambuenses que iam para esses lugares, também dos
caminhões e ônibus que fazem esse trajeto. O trecho de aproximadamente 15 Km da
sede de Parambu a BR-020 é asfaltado, assim como o trecho que vai de Catarina a CE-371 em Acopiara, que se chama Frutuoso Rodrigues. A outra parte da rodovia é em leito
natural, ou seja, é construída em primeira abertura, em terreno natural, sem
atendimento às normas, podendo eventualmente receber revestimento primário.
Esta rodovia também possui trechos desencontrados como o que é ligado pela
BR-020 dentro do município de Parambu e o de Tauá a Parambu onde é ligada pela
CE-187.
A CE-277 passa por Parambu, Tauá,
Arneiroz, Catarina e Acopiara, cortando assim a maioria dos municípios da
região dos Inhamuns.
Dados:
Ipece
Dnit
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Fotos de Parambu
Serra dos Batistas - 2010
Ladeira da Pedra Cortada - 2010
Praça Eneás de Castro - Igreja Matriz de São Pedro - 2010
fotos: Rubens Mota
sábado, 22 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Conheça Parambu
Conheça Parambu
Parambu faz parte do estado do Ceará. Encontra-se na Microrregião do Sertão de Inhamuns. Sua população em 2010 era de 31.309 habitantes. A cidade de Parambu está distanciada cerca de 400 km de Fortaleza e o acesso é feito através das rodovias BR-020 e CE-277.
Sua denominação original era Fazenda Cachoeirinha, depois São Pedro da Cachoeira, em seguida São Pedro da Cachoeirinha, Cachoeirinha e, desde 1943, Parambu.
Parambu encontra-se no território que foi habitado, antes da chegada das entradas vindas do Pernambuco, pelos índios jucás,candandus e inhamuns. Com a doação de sesmarias ao longo do rio Puiú e a disseminação da criação de gado bovino na região, surge um povoamento com o nome de São Pedro da Cachoeira formado em torno das fazendas de gado e de uma capela, cujo patrimônio foi doado em 1772 por Enéas de Castro Feitosa.
Fonte: wikipédia
Dos Restos e das Solidões
Sinopse:
Direção: Petrus Cariry
Dos Restos e das Solidões (2006, 13 minutos) from Petrus Cariry on Vimeo.
Nos sertões dos Inhamuns, o pedaço de terra mais seco e pobre do Ceará, a cidade fantasma de Cococi, entre ruínas e abandono, é uma espécie de museu vivo de épocas imemoriáveis. No meio da caatinga profunda, vagando entre as ruínas e as sombras, vive Dona Laura, com seus 70 anos de idade, remoendo memórias e dores.
Direção: Petrus Cariry
Dos Restos e das Solidões (2006, 13 minutos) from Petrus Cariry on Vimeo.
Bairros de Parambu
Vista da cidade do bairro Beleza - 2013
foto: Cleomilton Pereira
Centro
Beleza
Brasília
Vila Nova
Cachimbo I
Cachimbo II
Caixa D’água
Alto Bela Vista
Santa Rita
Horácio Alves Noronha
Um pouco da história da BR 020 – Brasília Fortaleza
Trevo - Parambu - Ceará
foto: Herlanio Evangelista
A BR 020 foi uma obra idealizada no final dos
anos 50 pelo então presidente Juscelino Kubitschek. O trajeto seria de 2038,5
quilômetros de extensão, também se tornou conhecida como "Rodovia
Presidente Juscelino Kubitschek" a idéia do Presidente Juscelino era ligar
o Planalto Central ao Nordeste, passando pelos estados de Goiás, Bahia, Piauí e
Ceará. Ela começa em Brasília e termina em Fortaleza. Seria um importante meio
de circulação de trabalhadores que deveriam vir a Brasília para sua construção
e possivelmente implementar o comercio nordestino com o resto do Brasil. Por
localizar-se no interior do Brasil a BR 020, se tornou uma obra sem urgência, o
trajeto percorrido pelos estudantes na década de setenta era ainda de total
abandono sem asfalto e por vezes o motorista devia parar para tirar arvores
caídas e galhos. Hoje a BR 20 ainda é uma obra para ser finalizada. No Piauí, a
BR 020 possui dois trechos sem asfalto: São Raimundo Nonato-Divisa do Piauí com
a Bahia e Simplício Mendes-Itainópolis, com 88 quilômetros de extensão.
www.artigonal.com
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
A "Estrada das Boiadas" ou "Estrada dos Inhamuns" escoava o gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí.
foto: Percy Lau
Hoje, refazendo a peregrinação dos colonizadores, partindo de Icó e seguindo
de leste para oeste, no Estado do Ceará, os mesmos passaram pelos Municípios de Orós e Iguatu
até chegar aos Sertões dos Inhamuns.
Nos Sertões dos Inhamuns, região inicialmente habitada pelos índios Jucá, a rota foi por
Saboeiro, onde os novos habitantes, oriundos de Pernambuco, tinham como intuito a implantação
da pecuária no Ceará; seguindo por Aiuaba às margens do rio Umbuzeiro, afluente do rio
Jaguaribe, onde por via das sesmarias, os fazendeiros de gado chegaram à região e intensificaram
a criação do rebanho bovino.
Em seguida, seguiram para Arneiroz, município também localizado no antigo teritório dos
índios Jucá, onde surgiu a partir de um aldeamento realizado por um jesuíta. A referida missão foi
desfeita devido a guerras de extermínio, batalhas emancipacionistas e conflitos políticos com as
famílias que chegaram à região com a expansão da pecuária, o que resultou na transferência de
alguns grupos dos referidos índios. Como nem todos os nativos foram transferidos, a história de
Arneiroz segue com estes e o clã dos Feitosas.
O Município de Catarina foi a parada seguinte dos colonizadores oriundos de Pernambuco,
com intuito de implantar a pecuária no Ceará, onde, seguindo a “Estrada das Boiadas”, chegou à
nascente do Rio Jaguaribe em Tauá, uma palavra de origem indígena que significa "Barro vermelho" em tupi-guarani, chamando-se inicialmente São João do Príncipe e depois São João do
Príncipe dos Inhamuns. Por fim, chegou-se ao Rio Jucá em Parambu, localizado no território que
foi habitado, antes das entradas vindas de Pernambuco, pelos índios Jucás, Candandus e
Inhamuns, onde, com a doação de sesmarias ao longo do rio Puiú e a disseminação da criação de
gado bovino na região, surgiu um povoamento com o nome de São Pedro da Cachoeira formado
em torno das fazendas de gado e de uma capela, cujo patrimônio foi doado, em 1772, por Enéas
de Castro Feitosa.
MELO, C.C.F. Conflitos territoriais entre famílias e migração interna nos Sertões dos Inhamuns/CE. Revista GeoUECE - Programa de Pós-Graduação em Geografia da UECE Fortaleza/CE, v. 1, nº 1, p. 95-104, dez. 2012. Disponível em http://seer.uece.br/geouece 98
domingo, 16 de agosto de 2015
A Colonização dos Sertões dos Inhamuns
Vegetação típica do Bioma Caatinga no Sertão dos Inhamuns
Foto: Maristela Crispim
A colonização do interior do Ceará foi o resultado de incursões sertão adentro de criações
de gados oriundos da Bahia e Pernambuco. Os criadores de gado insaciáveis à procura por mais terra para as fazendas, chegaram ao Ceará nas últimas décadas do século XVII, incentivados pelo
governo português que, em 1701, instituiu a Carta Régia, um documento que proibia a criação de
gado a menos de dez léguas da costa, para que no litoral desses estados pecuaristas apenas se
cultivasse cana-de-açúcar, ampliando o mercado açucareiro no litoral, (FARIAS; WEIMA;
AMÉRICO, 2012). Acompanhados por seus vaqueiros e escravos, estabeleceram-se inicialmente
ao longo das margens do Rio Jaguaribe, indo de Aracati para o sul do estado, até a sua
confluência com o Rio Salgado, onde fundaram a cidade de Icó e desta subiram o mesmo rio e
seus afluentes, chegando por volta de 1707 aos Sertões dos Inhamuns.
MELO, C.C.F. Conflitos territoriais entre famílias e migração interna nos Sertões dos Inhamuns/CE. Revista GeoUECE - Programa de Pós-Graduação em Geografia da UECE Fortaleza/CE, v. 1, nº 1, p. 95-104, dez. 2012. Disponível em http://seer.uece.br/geouece
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segunda-feira, 20 de julho de 2015
Cococi
Igreja de Nossa Senhora da Conceição - Cococi - 2011
foto: Thiago dos Passos
fonte:O Ceará nos anos 90: Censo Cultural. Fortaleza, 1992. Pag. 256.
Várias emissoras de tv e jornais, estaduais e nacionais, visitam frequentemente Cococi para fazerem reportagem sobre sua história. Um dos mais recentes vídeos (que podemos assistir acima), foi gravado pelo projeto brasileiro “Mandacaru”, “Saímos do Rio de Janeiro, bairro de Copacabana, em um fusca de ano 1994, com destino o sertão do Ceará”, dizem os idealizadores.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
O dia em que Cococi,distrito de Parambu, passou no jornal nacional na rede globo
20/12/06 - 22h11 - Atualizado em 20/12/06 - 22h18
A Cidade Museu de Cococi
A Cidade Museu de Cococi
No sertão do Ceará, existe um lugar que intriga quem passa por perto. Por que, à primeira vista, parece uma cidade-fantasma. Mas os repórteres Alessandro Torres e Fabiano Moreira visitaram o lugar e conheceram a história surpreendente desse lugarzinho chamado Cococi.
Onde nem a vegetação resiste ao clima seco, uma cidade foi erguida. Hoje as ruínas de Cococi contam a história da ocupação dos Inhamuns no Ceará. No século XVIII este foi o lugar onde se estabeleceu uma rica família vinda da bacia do rio São Francisco. "Os Feitosa, quando vieram para cá, não vieram como aventureiros; nem vinham como os bandeirantes atrás de ouro, de fortuna não. Eles vieram para se estabelecer", conta a presidenta da Fundação Bernardo Feitosa, Maria Dolores Feitosa Dolores é viúva de um dos Feitosa e cuida do museu onde estão reunidas relíquias da fortuna da família. Nos anos 50, Cococi passou de distrito a município, mas, a administração da cidade causou divergências políticas.
Durante a gestão do terceiro prefeito Cococi perdeu o título de município. Revoltada com a decisão do governo a família Feitosa decidiu deixar a cidade que acabou se tornando economicamente inviável. Mas, apesar do aspecto de abandono, o lugar não está esquecido. Três casas ainda têm moradores. Nove pessoas vivem lá sem água e sem energia elétrica. A casa mais imponente, hoje, abriga só os morcegos, mas, uma construção resiste ao tempo. "Fico conformada porque não derrubaram a igreja. E não derruba não", diz Felizmina Feitosa, de 84 anos. Uma vez por ano a igreja é ponto de encontro dos antigos moradores e descendentes que chegam para celebrar a padroeira. E voltam ao passado. "Bem aqui, era um posto fiscal. Eu vinha lá do Canaã e dava aula aqui. Tinha bodega, tinha loja, tudo tinha aqui né", lembra Maria José Lopes da Conceição, de 78 anos. Em meio às ruínas de Cococi, a fé e a memória nunca foram abaladas. ”Quando a gente vem, a gente fica com a satisfação de uma missão cumprida né", relembra a dona de casa Maria de Jesus.
Leia a repotágem clicando aqui
Curiosidades sobre Parambu
Primeiros agricultores:
Antonio Batista, Alexandre
Delfino, Jacinto Batista, Francisco Carro, Antonio Roque e outros.
Primeiros proprietários de terra:
Enéas de Castro, Cícero
Bernardes, Antonio Henrique, Daniel Teixeira, José Torquato, Manoel Teixeira,
Sebastião Quintino e outros.
Primeiros latifundiários:
Francisco Gonçalves Lima (Chico
Vargem) e Marçal Alexandrino.
Primeiros Farmacêuticos:
Joaquim de Freitas e Ismael.
Primeiros Médicos:
Dr. Luiz Nunes e Dr. Mário.
Primeiros Professores:
Aldira Cidrão, Alaide Teixeira,
Dondozinha Feitosa, Esmaeraldina Matos, Tonica Bernardes, Malvina Pedrosa...
Primeiras diretoras:
Ertildos Cordeiro, Gizelda
Pinheiro, Malvina Pedroza, Dona Florzinha ...
Primeiro coletor:
José de Araújo Feitosa
(Cazuzinha).
Primeiros Soldados:
Manoel Amargoso, Abreu e Brito.
Em 1951 pousou o primeiro avião,
assustando os moradores. O pouso foi na extrema de Zé do Paiva com o Pastor
Mozar visitando a igreja. E em 1959 pousou o primeiro na pista de Mereijos.
O Primeiro carro que andou em
Parambu, foi um caminhão a lenha do padre.
Primeiro Carpinteiro:
João Leitão
Primeiro vendedor de cachaça:
Antonio Gualter
Primeiro bar:
Odilon Vieira Gomes em 1951.
A primeira Geladeira pertencia ao
Sr. Duca Paraibano, que também comprou o primeiro amplificador e montou um
sistema de auto-falante em 1951.
O primeiro rádio pertenceu ao
prefeito na época Sr. Elison Moreira Lima.
Primeiro barbeiro:
Antonio Costa
Primeiro chapeados:
Anízio Caracas, Chico Candido.
Primeiro ferreiro:
Alfredo Petronilo de Freitas
Primeiro sistema telefônico:
Um monocanal inaugurado em 10 de
abril de 1966 que foi desativada quando chegou a Parambu um sistema um pouco
mais aperfeiçoado em 9 de março de 1979.
Primeiro Padeiro:
Em 1943, Manoel Andrelino da
Costa.
Primeiro Celeiro:
Antonio Rodrigues Campos em 1966
Primeiro Pedreiro:
Cícero Lobo, Cícero Tão e
Valdemar Chavier.
Primeiro Taxista:
Henrique Paca em 1962.
Primeira empresa de ônibus:
De Parambu a Fortaleza, Empresa
Salgado em 1968, vendida a empresa Horizonte em 1969 a empresa Redenção.
Primeiro clube de diversão:
Clube da Juventude onde hoje
funciona o sindicato. Passando depois a Cabana Cicana a funcionar em junho de
1975.
Primeiro banco:
BEC
Primeiro Vigilante:
Adalberto e Edísio Vicente dos Santos.Primeiro Deputado:
Joaquim Noronha Mota
Lista de ex-prefeitos de Parambu e seus vices-prefeitos
Foram prefeitos de Parambu:
1-Francisco Alves Teixeira (Sr. Chico Leandro)– Sem
vice-prefeito
2-Elison Moreira Lima – Emiliano
Feitosa Ferro
3-José Carvalho Pinheiro – Nelson
Zacarias de Noronha
4-Francisco Alves Teixeira (Sr. Chico Leandro) –
Francisco Assis Noronha
5-José Alves Noronha (Zequinha Noronha) – Francisco
Francois da Silva
6-Francisco Alves Teixeira (Sr. Chico Leandro) – José
Ferreira Mota
7-Luiz Alves Noronha – Francisco
Alves de Sousa
8-Francisco Alves Teixeira (Sr. Chico Leandro) –
José Noronha Sobrinho
9-Francisco José Ferreira Noronha
– Francisco de Assis Noronha
10-Marcelo Ferreira Moreira - João Maria Soares Lemos
10-Marcelo Ferreira Moreira - João Maria Soares Lemos
11-Maria Milene Freitas - Carlos Alberto Alves Torquato (Dr. Carlos).
12-Manuel Gomes Neto (Nel Noronha) – Genecias
Mateus Noronha
13-Genecias Mateus Noronha – Antonio
Edson de Noronha
14-Genecias Mateus Noronha –
Keylly Mateus Noronha
15-Keylly Mateus Noronha - João Rabelo da Silva
15-Keylly Mateus Noronha - João Rabelo da Silva
16-Raimundo Noronha Filho - Luiz Alves Noronha Junior
Origem de Parambu
A fazenda cachoeirinha,
onde foi construída a cidade de Parambu, era propriedade do Sr. Manoel de Sousa
Vale e sua esposa Leonarda Bezerra Vale, sogros de Enéas de Castro Feitosa do
seu primeiro matrimônio com Maria Madalena de Sousa Vale, que fixou sua residência
na sede da fazenda e doou 6,4 hectares de terras e edificou uma capela para São
Pedro.
Com um
aglomerado de residências, começou a se formar uma vila.
A vila
pertencia politicamente a administração de Tauá. Fazendo parte do Distrito de
Marrecas. No dia 2 de agosto de 1929, através da lei estadual nº2677, foi
escolhido sede do Distrito e denominou-se São Pedro da Cachoeirinha.
No dia 28 de
março de 1936 nas eleições municipais de Tauá, elegeu-se o Sr. José Noronha de
Meneses vereador pelo Distrito.
O decreto nº
448 de 30 de dezembro de 1943 simplificou o nome sendo apenas cachoeirinha e
posteriormente denominou-se Parambu.
Em 1946
elegeu-se vereador pelo Distrito Parambu o Sr. Nelson Zacarias Noronha sendo
reeleito em 50 e 54. Na eleição de 54 elegeram-se vereadores: Inácio Ferrer
Feitosa, José de Araújo Feitosa, José Permino Noronha, Nelson Zacarias de
Noronha e Odilom Vieira Gomes.
Em 1954
iniciaram a campanha para emancipação política do Distrito.
O município de
Tauá criou as subprefeituras e Parambu teve os subprefeitos: Antonio Adil Nóbrega
da Veiga, Joaquim Augusto Bezerra, José Noronha Menezes, Cazé Noronha, Baiardo
Moreira, Joaquim Carlos, Padre Argemiro Rolim de Oliveira e Joaquim Solano
Feitosa.
No dia 28 de
fevereiro de 1954 aconteceu o plebiscito que teve 904 votos a favor e 1 contra
e assim, Parambu passou a categoria de município, ficando o nome Parambu ( de
origem indígena, pequena cachoeira).
Parambu foi
criado pela lei Nº 3338 de 15 de setembro de 1956 e instalado simbolicamente em
22 de outubro de 1956, onde o governador Paulo Sarasati nomeou o prefeito
interino, o Sr. Joaquim Solano Feitosa que renunciando, o Padre Argemiro Rolim
de Oliveira assumiu a prefeitura.
No dia 4 de
agosto de 1957 foi o município instalado oficialmente e realizadas as primeiras
eleições municipais, tendo sido eleito o Sr. Francisco Alves Teixeira primeiro
prefeito municipal, sem vice-prefeito.
Primeiro prefeito e os primeiros vereadores
Primeiro Prefeito
- Sr. Francisco Alves Teixeira
Primeiros vereadores de Parambu
- Antonio da Costa Leitão Neto
- Francisco Carlos da Silva
- Francisco de Sousa Neto
- Laudemiro Torquato Ferreira Lima
- Luiz Teixeira Noronha
- Manuel Bezerra de Farias
- Plínio Alves Feitosa
A fazenda cachoeirinha
Algumas
fazendas de criação de gado tornaram-se lugares de muita importância social
para as pessoas que moravam em seus arredores.
O município de
Parambu tem sua origem na fazenda cachoeirinha, do Sr. Enéas de castro Feitosa
e sua esposa Maria Madalena de Sousa Vale.
Este
fazendeiro era devoto de São Pedro, e por ser muito religioso, fez doação de
6,4 hectares de terra de sua fazenda para a igreja e construiu uma pequena
capela em homenagem a esse santo.
Uma fazenda de
criação de gado do tipo da do Sr. Enéas, possuía grande dimensão de terra e
agregava muitas famílias de moradores e vaqueiros, além de pessoas de outras
localidades que vinha se estabelecer nas terras da fazenda, também na condição
de moradores e agregados.
O crescimento
da fazenda de criar do Sr. Enéas de Castro deu origem à sede do distrito de São
Pedro de Cachoeirinha em 1929.
O distrito de
São Pedro de Cachoeirinha permaneceu por muito tempo apenas como povoado, com
poucos habitantes e algumas casas.
Parambu é uma
palavra de origem indígena que significa cachoeira pequena.
O primeiro
prefeito de Parambu foi eleito em 1957. Naquele tempo só podia votar os maiores
de 18 anos que sabiam ler e escrever. Portanto os analfabetos não tinha o
direito a chamada cidadania política, isto é votar.
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