sábado, 29 de agosto de 2015

Sobre a CE-277



A CE-277 é uma rodovia brasileira do estado do Ceará. Esta rodovia vai de Parambu a Acopiara. O trecho que liga a cidade de Parambu a BR-020 se chama Cícero Ferreira Filho, sendo que ele morreu em acidente de trânsito e era amigo de lideranças políticas locais. A mesma foi asfaltada, depois de esforços de políticos locais, deputados e do governador do estado, para tornar melhor o acesso a cidade, de quem vinha do Piauí ou de Fortaleza, ou dos parambuenses que iam para esses lugares, também dos caminhões e ônibus que fazem esse trajeto. O trecho de aproximadamente 15 Km da sede de Parambu a BR-020 é asfaltado, assim como o trecho que vai de Catarina a CE-371 em Acopiara, que se chama Frutuoso Rodrigues. A outra parte da rodovia é em leito natural, ou seja, é construída em primeira abertura, em terreno natural, sem atendimento às normas, podendo eventualmente receber revestimento primário. Esta rodovia também possui trechos desencontrados como o que é ligado pela BR-020 dentro do município de Parambu e o de Tauá a Parambu onde é ligada pela CE-187.
A CE-277 passa por Parambu, Tauá, Arneiroz, Catarina e Acopiara, cortando assim a maioria dos municípios da região dos Inhamuns.

Dados:
Ipece
Dnit

sábado, 22 de agosto de 2015

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Conheça Parambu



Conheça Parambu



Parambu faz parte do estado do Ceará. Encontra-se na Microrregião do Sertão de Inhamuns. Sua população em 2010 era de 31.309 habitantes. A cidade de Parambu está distanciada cerca de 400 km de Fortaleza e o acesso é feito através das rodovias BR-020 e CE-277.
Sua denominação original era Fazenda Cachoeirinha, depois São Pedro da Cachoeira, em seguida São Pedro da Cachoeirinha, Cachoeirinha e, desde 1943, Parambu.
Parambu encontra-se no território que foi habitado, antes da chegada das entradas vindas do Pernambuco, pelos índios jucás,candandus e inhamuns. Com a doação de sesmarias ao longo do rio Puiú e a disseminação da criação de gado bovino na região, surge um povoamento com o nome de São Pedro da Cachoeira formado em torno das fazendas de gado e de uma capela, cujo patrimônio foi doado em 1772 por Enéas de Castro Feitosa.

Fonte: wikipédia

Dos Restos e das Solidões

Sinopse:

Nos sertões dos Inhamuns, o pedaço de terra mais seco e pobre do Ceará, a cidade fantasma de Cococi, entre ruínas e abandono, é uma espécie de museu vivo de épocas imemoriáveis. No meio da caatinga profunda, vagando entre as ruínas e as sombras, vive Dona Laura, com seus 70 anos de idade, remoendo memórias e dores.

Direção: Petrus Cariry
Dos Restos e das Solidões (2006, 13 minutos) from Petrus Cariry on Vimeo.

Bairros de Parambu

Vista da cidade do bairro Beleza - 2013
foto: Cleomilton Pereira

Centro

Beleza

Brasília

Vila Nova

Cachimbo I

Cachimbo II

Caixa D’água

Alto Bela Vista

Santa Rita

Horácio Alves Noronha


Um pouco da história da BR 020 – Brasília Fortaleza

Trevo - Parambu - Ceará
foto: Herlanio Evangelista

A BR 020 foi uma obra idealizada no final dos anos 50 pelo então presidente Juscelino Kubitschek. O trajeto seria de 2038,5 quilômetros de extensão, também se tornou conhecida como "Rodovia Presidente Juscelino Kubitschek" a idéia do Presidente Juscelino era ligar o Planalto Central ao Nordeste, passando pelos estados de Goiás, Bahia, Piauí e Ceará. Ela começa em Brasília e termina em Fortaleza. Seria um importante meio de circulação de trabalhadores que deveriam vir a Brasília para sua construção e possivelmente implementar o comercio nordestino com o resto do Brasil. Por localizar-se no interior do Brasil a BR 020, se tornou uma obra sem urgência, o trajeto percorrido pelos estudantes na década de setenta era ainda de total abandono sem asfalto e por vezes o motorista devia parar para tirar arvores caídas e galhos. Hoje a BR 20 ainda é uma obra para ser finalizada. No Piauí, a BR 020 possui dois trechos sem asfalto: São Raimundo Nonato-Divisa do Piauí com a Bahia e Simplício Mendes-Itainópolis, com 88 quilômetros de extensão.


www.artigonal.com

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A "Estrada das Boiadas" ou "Estrada dos Inhamuns" escoava o gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí.


foto: Percy Lau
Hoje, refazendo a peregrinação dos colonizadores, partindo de Icó e seguindo de leste para oeste, no Estado do Ceará, os mesmos passaram pelos Municípios de Orós e Iguatu até chegar aos Sertões dos Inhamuns. Nos Sertões dos Inhamuns, região inicialmente habitada pelos índios Jucá, a rota foi por Saboeiro, onde os novos habitantes, oriundos de Pernambuco, tinham como intuito a implantação da pecuária no Ceará; seguindo por Aiuaba às margens do rio Umbuzeiro, afluente do rio Jaguaribe, onde por via das sesmarias, os fazendeiros de gado chegaram à região e intensificaram a criação do rebanho bovino. Em seguida, seguiram para Arneiroz, município também localizado no antigo teritório dos índios Jucá, onde surgiu a partir de um aldeamento realizado por um jesuíta. A referida missão foi desfeita devido a guerras de extermínio, batalhas emancipacionistas e conflitos políticos com as famílias que chegaram à região com a expansão da pecuária, o que resultou na transferência de alguns grupos dos referidos índios. Como nem todos os nativos foram transferidos, a história de Arneiroz segue com estes e o clã dos Feitosas. O Município de Catarina foi a parada seguinte dos colonizadores oriundos de Pernambuco, com intuito de implantar a pecuária no Ceará, onde, seguindo a “Estrada das Boiadas”, chegou à nascente do Rio Jaguaribe em Tauá, uma palavra de origem indígena que significa "Barro vermelho" em tupi-guarani, chamando-se inicialmente São João do Príncipe e depois São João do Príncipe dos Inhamuns. Por fim, chegou-se ao Rio Jucá em Parambu, localizado no território que foi habitado, antes das entradas vindas de Pernambuco, pelos índios Jucás, Candandus e Inhamuns, onde, com a doação de sesmarias ao longo do rio Puiú e a disseminação da criação de gado bovino na região, surgiu um povoamento com o nome de São Pedro da Cachoeira formado em torno das fazendas de gado e de uma capela, cujo patrimônio foi doado, em 1772, por Enéas de Castro Feitosa. 

MELO, C.C.F. Conflitos territoriais entre famílias e migração interna nos Sertões dos Inhamuns/CE. Revista GeoUECE - Programa de Pós-Graduação em Geografia da UECE Fortaleza/CE, v. 1, nº 1, p. 95-104, dez. 2012. Disponível em http://seer.uece.br/geouece 98

domingo, 16 de agosto de 2015

A Colonização dos Sertões dos Inhamuns


Vegetação típica do Bioma Caatinga no Sertão dos Inhamuns 
Foto: Maristela Crispim

A colonização do interior do Ceará foi o resultado de incursões sertão adentro de criações de gados oriundos da Bahia e Pernambuco. Os criadores de gado insaciáveis à procura por mais terra para as fazendas, chegaram ao Ceará nas últimas décadas do século XVII, incentivados pelo governo português que, em 1701, instituiu a Carta Régia, um documento que proibia a criação de gado a menos de dez léguas da costa, para que no litoral desses estados pecuaristas apenas se cultivasse cana-de-açúcar, ampliando o mercado açucareiro no litoral, (FARIAS; WEIMA; AMÉRICO, 2012). Acompanhados por seus vaqueiros e escravos, estabeleceram-se inicialmente ao longo das margens do Rio Jaguaribe, indo de Aracati para o sul do estado, até a sua confluência com o Rio Salgado, onde fundaram a cidade de Icó e desta subiram o mesmo rio e seus afluentes, chegando por volta de 1707 aos Sertões dos Inhamuns.

MELO, C.C.F. Conflitos territoriais entre famílias e migração interna nos Sertões dos Inhamuns/CE. Revista GeoUECE - Programa de Pós-Graduação em Geografia da UECE Fortaleza/CE, v. 1, nº 1, p. 95-104, dez. 2012. Disponível em http://seer.uece.br/geouece

Parambu Terra Boa agora no facebook

Agora você pode acompanhar nossas postagens no facebook através da página Parambu Terra Boa, click e curta nossa página!
https://www.facebook.com/parambuterraboa